Mais do que uma guerra, Cap inicia é uma nova revolução no universo dos super-heróis
Quando Anthony Russo esteve no Brasil para a ComicCon, em dezembro (Joe Russo, irmão de Anthony e co-diretor, estava doente e não veio para a entrevista), ainda não se sabia que aquele personagem da Marvel, e também aquele outro, iam dar as caras em Capitão América: Guerra Civil. Mas quer saber? Melhor assim: em vez de comentar pontos específicos do enredo, Anthony falou sobre como uma base sólida em séries cômicas para a TV e filmes independentes de pequeno orçamento preparou Joe e ele para a entrada no MarvelVerse, explicou as conexões entre dirigir comédia e coreografar ação, falou sobre como era importante que o Capitão América desse as costas ao passado e se comprometesse com este mundo de agora, e prometeu que Guerra Civil seria exatamente o tipo de experiência que ele e Joe gostam de ter quando vão ao cinema: a de passar o tempo todo na beirada da poltrona, de queixo caído.
Logo mais, esta semana, vai ter vídeo-resenha de Capitão América – Guerra Civil, e eu já vou adiantando que Anthony e Joe cumpriram a promessa: o filme é mesmo de deixar a plateia de queixo caído. Enquanto isso, o próprio Anthony explica por que o thriller político e a ação dura e suja são, hoje, o caminho certo para os super-heróis.
Entrevista
Beleza de entrevista. Quem sabe, sabe!
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Otima entrevista. Dá pra perceber que o entrevistado se sentiu prestigiado pelo nível das perguntas
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Que bacana, sempre vejo entrevistas e críticas com aquele esteriótipos do nerd gordinho com camiseta de super heróis, com perguntas vazias, bobinhas e sem profundidade nenhuma, obrigado por proporcionar essa disruptura. Adorei o seu texto, suas perguntas foram de extrema inteligencia, conteúdo e domínio sobre o tema foram absurdamente incríveis.
Foi possível ver a surpresa boa que o Anthony teve no conteúdo de suas perguntas, muito bom, não te conhecia, tens um fã que irá ler e ver todos conteúdos produzidos por ti.
Parabéns, continue assim!
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Isabela Boscov, não conhecia o seu trabalho até hoje de manhã; quando fui atraído pela manchete “Após Guerra Civil, boa sorte a quem for filmar super-heróis”. E, após ler o texto vim parar nesta entrevista.
Parabéns.
Se há algum tempo os filmes de super heróis mudaram o tom e amadureceram conforme a demanda dos dias de hojes, as críticas sobre estes filmes sempre me pareceram pertencer a um nicho específico, com linguagem específica e sem a mesma profundidade sócio-política que os filmes passaram a trazer.
Sensacional sua entrevista, seu tom, suas perguntas, seu vocabulário e observações. Acho que você traz uma nova pegada que este fã de cinema, e não apenas dos super heróis retratados, sentia falta.
Será um prazer passar a te acompanhar. Excelente! De novo, parabéns!
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Minha cara Isabela, sou seu fã há muito tempo, porém me pergunto. Cadê 0 “seu ” comentário sobre Capitão América – Guerra Civil?
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UAU! Orgulho nacional. Enquanto a maioria esmagadora dos jornalistas brazucas só pergunta abobrinhas, a mestra Isabela Boscov foi direto na Filosofia do Cinema, na forma da narrativa e na dinâmica da linguagem cinematográfica e deixou o ianque admirado:
“As pessoas ficaram surpresas como, vindo do universo tão diferente das comédias de TV, vocês trouxeram um jeito de filmar tão visceral e enxuto ao Universo Marvel. Seria ‘apesar de’ ou ‘por causa de’?”
“ÓTIMA pergunta!”
“O timing da comédia influenciou a forma como vocês seguram as rédeas da ação para depois soltá-la?”
O homem até parou um pouco para refletir sobre a questão antes de responder:
“Essa é uma observação EXCELENTE!”
rararara, o americano Russo não esperava por esse nível mais alto de entrevista de Boscov. Quem ficou de queixo caído foi ele.
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