Caríssima Isabela,
Antes de mais nada, gostaria de lhe dizer que sou muito seu fã desde os tempos da falecida Revista SET. E, logicamente, acompanhando seu trabalho no período em que você trabalhava na VEJA (seja na edição impressa seja no blog). Sempre me encantou a maneira como, com a desculpa de falar de cinema (e sendo, obviamente, apaixonada por ele…), você sempre aproveitava para falar de temas mais profundos (sobre a arte em geral, sobre política, sobre a sociedade, sobre sua própria visão de mundo…) e, talvez por isso, tão pertinentes. É um tipo de texto crítico que não esconde o jornalista que o escreve; antes, ao contrário, enfatiza uma visão pessoal que, ainda que muitas vezes distinta da nossa, importa mais porque mais verdadeira – e interessante. Vibrei que, depois da saída da VEJA, você tenha encontrado um lugar só seu para expressar-se – e tenha feito tudo com a mesma simplicidade, transparência e competência de antes. Seu texto e sua opinião são imprescindíveis a quem queira ler sobre no cinema no Brasil!
Obrigado!
BRENO
P. S.: Fiquei emocionado com o seu texto sobre Bowie. Não sou fã do cara (minha matriz como ouvinte é a música brasileira…) e o pouco que conheço dele são uma rápida conferida no Ziggy Stardust (há tempos e sem memória contundente…) e a trilha sonora do Seu Jorge para o filme do Wes Anderson. Mas, lendo o que você escreveu, fiquei pensando – maravilhado – sobre o papel fundamental do crítico como descortinador da arte alheia para os desavisados e distraídos – e, como era de esperar, apenas confirmou o que acima vai escrito…
Sim Isabela, está tudo aí, vc gastou 6 min só pra descrever todos os elementos de “Joy”. Porém, é nítido que o fato de o diretor editar tudo às preças, a tempo de ser elegível ao Oscar, contribuiu de maneira negativa, tanto que recebeu indicação apenas à JL. As personagens não são devidamente exploradas, eu diria que tudo em “Joy” é um atropelo. Uma pena, pois com um pouco mais de cuidado, esse seria uma grande obra de O’Russel. Como ficou, é um filme satisfatório.
Ótimo filme. Exatamente como vc o descreveu, isabela. Obrigada por ter me feito ir ao cinema assisti lo
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Assim não tem como te defender, amiga. Criticou a Cate Blanchett, mas rasgou seda pra JL???
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Caríssima Isabela,
Antes de mais nada, gostaria de lhe dizer que sou muito seu fã desde os tempos da falecida Revista SET. E, logicamente, acompanhando seu trabalho no período em que você trabalhava na VEJA (seja na edição impressa seja no blog). Sempre me encantou a maneira como, com a desculpa de falar de cinema (e sendo, obviamente, apaixonada por ele…), você sempre aproveitava para falar de temas mais profundos (sobre a arte em geral, sobre política, sobre a sociedade, sobre sua própria visão de mundo…) e, talvez por isso, tão pertinentes. É um tipo de texto crítico que não esconde o jornalista que o escreve; antes, ao contrário, enfatiza uma visão pessoal que, ainda que muitas vezes distinta da nossa, importa mais porque mais verdadeira – e interessante. Vibrei que, depois da saída da VEJA, você tenha encontrado um lugar só seu para expressar-se – e tenha feito tudo com a mesma simplicidade, transparência e competência de antes. Seu texto e sua opinião são imprescindíveis a quem queira ler sobre no cinema no Brasil!
Obrigado!
BRENO
P. S.: Fiquei emocionado com o seu texto sobre Bowie. Não sou fã do cara (minha matriz como ouvinte é a música brasileira…) e o pouco que conheço dele são uma rápida conferida no Ziggy Stardust (há tempos e sem memória contundente…) e a trilha sonora do Seu Jorge para o filme do Wes Anderson. Mas, lendo o que você escreveu, fiquei pensando – maravilhado – sobre o papel fundamental do crítico como descortinador da arte alheia para os desavisados e distraídos – e, como era de esperar, apenas confirmou o que acima vai escrito…
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Òtima crítica Isabela, como sempre!. Sem dúvida a melhor crítica que eu vi do filme.
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Boa noite ,Isabela Boscov, vai ter uma critica da nova animação do Snoop e Charli Brow?
Grande abraço!
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Sim Isabela, está tudo aí, vc gastou 6 min só pra descrever todos os elementos de “Joy”. Porém, é nítido que o fato de o diretor editar tudo às preças, a tempo de ser elegível ao Oscar, contribuiu de maneira negativa, tanto que recebeu indicação apenas à JL. As personagens não são devidamente exploradas, eu diria que tudo em “Joy” é um atropelo. Uma pena, pois com um pouco mais de cuidado, esse seria uma grande obra de O’Russel. Como ficou, é um filme satisfatório.
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